Detrans discutem critérios para confecção de placas veiculares

Detrans discutem critérios para confecção de placas veiculares

A adoção de critérios mínimos para confecção e venda de placas veiculares deve ser discutida entre os Departamentos Estaduais de Trânsito nos próximos meses. A Associação Nacional dos Detrans (AND) vai debater o assunto depois de uma solicitação da Associação Nacional dos Fabricantes de Placas Veiculares (Anfapv).

“Hoje, cada Estado adota um procedimento diferente, na tentativa de evitar roubos, falsificações e clonagens. Discutir o assunto pode trazer avanços na segurança e identificação veicular, inclusive com a troca de experiências exitosas”, explica o presidente da AND, Marcos Traad.

Segundo ele, um comunicado com os pedidos apresentados pelos fabricantes será enviado aos diretores de Detrans para possível discussão já no encontro da Associação em junho, no Alagoas.

“Os Departamentos têm interesse em ouvir os segmentos que prestam serviços aos motoristas e proprietários de veículos. É importante traçar o panorama atual e aproveitar que houve a prorrogação da obrigatoriedade das placas padrão Mercosul, para que, de forma conjunta, possamos sugerir inovações que atendam aos quesitos de segurança no controle de origem e destino das placas veiculares”, completa Traad.

PLACAS MERCOSUL: Uma das grandes preocupações da Anfapv é que as novas placas, obrigatórias a partir de janeiro de 2017, depois de adiamento feito pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), já possuem padrão visual definido, mas não existe ainda um modelo de procedimento de confecção e distribuição.

“O que nós queremos não é só uma placa padrão, mas uma padronização de critérios. O Brasil está se adaptando para adotar a placa comum ao Mercosul, mas sem critérios na fabricação ela já vai começar sem nenhum tipo de controle. A placa vai ser branca, com tarja azul, isso todos sabem. Mas, como será o processo de produção? Quem vai produzir? Como vai ser a comercialização?”, questiona o presidente da Anfapv, Cláudio Roberto Martins.

Para ele, a questão deve envolver os Estados e o Governo Federal. “Este controle passa pelo Denatran e pelos Detrans. O Denatran com o controle da placa primária, que é a chapa base, e os Detrans com os estampadores, que colocam os números e as letras de identificação”, conta.

ENCONTRO – A AND terá espaço para discutir o tema com fabricantes de todo o Brasil e fará palestra no próximo Encontro Nacional dos Fabricantes de Placas Veiculares. O 7º Enplaca, maior evento da categoria, acontecerá nos dias 30 e 31 de julho e 1º de agosto, em Belo Horizonte, Minas Gerais.

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